Um livro que você pode fumar. Do Snoop Dogg, claro!

Dai o famoso pimpão Snoop Dogg lançou mais uma… hum digamos ‘polêmica’.

É um livro (Boa! Livros são bons!) com as letras de diversas músicas do astro rapper. Até ai, ótimo! Que rapaz culto né! Incentivar a leitura é sempre bom. Mas as folhas desse livro são feitas com papel para fumo. Aeee Snoop Dogg!

O livro, cheio de referências e facilidades para fumo, foi nomeado de “Rolling Words – A Smokable Songbook” e veio para tornar conhecida a linha de papel próprio para fumo, assinada pelo próprio cantor. E assim como quase tudo do rapper, tem a maconha como referência: a planta é estampada na capa e está presente também em seu material para confecção – feita de cânhamo, nome dado à planta Cannabis, que todo mundo sabe o que é. Além disso, as páginas são perfuradas para que sejam arrancadas mesmo, a tinta da escrita não é tóxica, e a lateral do livro é áspera, para você riscar o fósforo por lá mesmo.

Criado pela agência Pereira & O’Dell, o “Rolling Words” será apresentado durante o festival Coachella, um dos mais conhecidos eventos de música e arte do mundo.

E antes de você julgue o blog (porque sempre tem uns né), nosso objetivo é trazer ações originais, diferentes, criativas, etc. Fumar ou não é uma decisão só sua, e não é este post que vai te influenciar a isso.

9 pensamentos sobre “Um livro que você pode fumar. Do Snoop Dogg, claro!

  1. snoop é um ícone do rap /musica…mudou ahistoria do rap fato…fui ao showwque ele fez no rio ..um adas minha influenciass,,troquei uma ideia rapida quando ele gravou oclipe beatiful que inclusive participei tmbm..abrçiiizouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!

  2. A agência Pereira & O’Dell foi muito espertinha, isso sim… Afinal, com tamanha facilidade em conseguir acesso simples e rápido a qualquer letra de música na net, tiveram a cara de pau de criar um produto desse, pura polêmica fabricada pra vender uma ideologia equivocada a um bando de imbecis que deve achar o máximo mostrar para os amigos um livro fumável, que adquiriu apenas pra posar de “drão” ou “legalizer” na sua turminha… pfff

    [desculpa o meu desabafo, tá Audrey? Nada pessoal contigo ou o blog… rsrsrs]

    • Hahaha relaxa, querido! Os comentários servem pra isso mesmo. Elogiar quando deve. Criticar quando deve também.

      Na boa? Eu teria um livro desses. Não fumo. Não gosto de rap. Tenho um certo nojo do Snoop Dogg. Mas esse livro seria ótimo pra referência criativa. É bom ter um livro desses no meio de outros, como por exemplo, revistas da Pancrom e zines, que têm texturas diferentes e tal, pra você ter contato com diversos materiais e se inspirar na hora de criar. Esse livro serve também pra você lembrar de desenvolver fugindo dos padrões. E ter em mente que se você souber se aproveitar das oportunidades (no caso, agregaram o nome do rapper na criação), você consegue uma grana para o seu projeto sair bem feito e ainda se esquiva de preconceitos e ‘irregularidades’ impostas.

      Se a agência foi esperta? Com certeza foi. E palmas pra eles que tiveram coragem e souberam se aproveitaram de um nicho tão grande e tão polêmico. E que ainda se apoiaram no nome de um ícone tão influente nesse nicho. Vão ganhar uma senhora grana certeira.

      E não acho que a essa criação tenha surgido deles e que eles pegaram as letras da net. Essas coisas passam por direito autoral e é uma publicação bem burocrática. E ainda vai pra um festival gigantesco! Creio que a ideia tenha vindo da equipe do rapper, em divulgar o papel, e a agência ganhou o projeto por ter tido uma ideia boa e completa. A seleção de letras, desenho da capa e tudo mais, se não passou pelo rapper, no mínimo, pela equipe dele sim.

      Vou pesquisar mais sobre e volto aqui pra compartilhar isso com você.

      É isso aí, amo quando vocês comentam! Obrigadíssimo Danilo, espero que mesmo depois desse meu depoimento ‘maloqueiro’ você volte ao blog hahahaha =) Beijão querido!

      • Hahahaha! Depoimento maloqueiro é ótimo, hahaha!!! Desculpe se me expressei mal, não quis dar a impressão de não ter entendido a iniciativa da equipe de marketing/licenciamento do rapper, eu sei que tudo foi muito bem planejado e astutamente aplicado, e entendi o seu ponto de vista em defender a publicação do dito-cujo como arte em sua mais singela expressão criativa… Ah sim, voltarei em breve ao blog para publicar um texto sobre South Park (uma de minhas paixões), já que a Jéssica teve coragem de me convidar… Agora aguenta!!! Bjus!!!

  3. Faltou a foto do Poster do festival que ficou muito bom também, e tem umas cedas em baixo pra destacar e enrolar o baurete rsrs…
    Não gosto do Snoop Dog nem da musica dele, mais essa ação foi extremante criativa e de coragem em um período onde tem diversas bandas e artistas com as cabeças mais fechada que as próprias gravadoras.
    Parabéns pelo blog meninas!

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